Catolicismo: Orar aos santos

Catolicismo: Orar aos santos

 

Orar aos Santos

O Catecismo aconselha os membros a orar àqueles que, por causa de suas boas obras, foram declarados “santos” pela Igreja:

“As testemunhas que nos precederam no Reino, especialmente as que a Igreja reconhece como ‘santos’, participam da tradição viva da oração, pelo exemplo modelar de sua vida, pela transmissão de seus escritos e pela sua oração hoje. Contemplam a Deus, louvam-no e não deixam de velar por aqueles que deixaram na terra. Entrando ‘na alegria’ do Mestre, eles foram ‘postos à frente do muito’. A sua intercessão é o mais alto serviço que prestam ao plano de Deus. Podemos e devemos pedir-lhes que intercedam por nós e pelo mundo inteiro.” P. 689, #2683 (Veja também a P. 270, #956)  Catecismo da Igreja Católica (1994)

Este capítulo deve começar com a definição da palavra “santo”. O Catolicismo ensina que santo é um dos seletos, que, por causa de boas obras enquanto vivo, é declarado santo após a morte:

“Ao canonizar certos fiéis, isto é, ao proclamar solenemente que esses fiéis praticaram heroicamente as virtudes e viveram na fidelidade à graça de Deus, a Igreja reconhece o poder do Espírito de santidade que está em si e sustenta a esperança dos fiéis, propondo-os como modelos e intercessores.” P. 238, #828  Catecismo da Igreja Católica (1994)

Entretanto, de acordo com as Escrituras, todo o que é nascido de novo pela fé em Cristo é santo. Paulo escreveu a todos os santos (Cristãos) em Roma:

“A todos os amados de Deus que estais em Roma,chamados para serdes santos; graça a vós outros e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.” Romanos 1:7

Muitos outros versos expressam a mesma verdade:

“A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo.” Efésios 3:8

“…Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades.” Judas 14

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo.” Efésios 4:11-12

(Veja ainda Atos 9:13; 9:32; 9:41; 26:10; Romanos 8:27; 12:13; 15:25-26; 15:31; 16:2; 16:15; 1 Coríntios 6:1; 2 Coríntios 1:1, mais dúzias de outras referências no Novo Testamento).

Por que esta doutrina?

Em resumo, o cenário continua. O Catolicismo descartou a definição escriturística de “santo” e concebeu uma nova, aí instruiu seus membros a orar a estes “santos” não escriturísticos.

A questão é, por que orar a alguém mais, quando o Deus do universo está no céu esperando para escutar e responder nossas preces?

Os “santos” são intercessores?

Supostamente os assim chamados santos “intercedem ao Pai por nós”. Porém já aprendemos que Jesus Cristo é o nosso único intercessor. Portanto, sugerir uma coisa destas é apenas uma tradição fabricada pelos homens.

Aqui está outra citação interessante do Catecismo com respeito aos santos:

“…Pois assim como a comunhão entre os cristãos da terra nos aproxima de Cristo, da mesma forma o consórcio com os santos nos une a Cristo.” P. 270, #957  Catecismo da Igreja Católica (1994)

De acordo com a Igreja Católica orar aos santos traz as pessoas para mais perto de Cristo. Entretanto você também não vai encontrar esta doutrina na Escritura. É mais uma tradição de homens que nem Jesus nem a Bíblia jamais ensinaram.

Aliás, esta prática de comunicação com os mortos aproxima-se perigosamente da necromancia, outra prática fortemente condenada na Bíblia. (Leia Deuteronômio 18:10-12)

Conclusão

A pergunta constante que você deve responder aqui é: Por que a Igreja Católica prefere que seus membros orem aos mortos do que ao Deus que está vivo, é Todo Poderoso e responde as orações?

Ponha na mente que, se estas tradições de homens não são verdadeiras, então todas as suas orações aos “santos” são uma balbúrdia sem valor.

Se você ora a Deus, então pode proclamar muitas promessas bíblicas maravilhosas:

“Acheguemo-nos, portanto, confiada-mente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” Hebreus 4:16

Autor:
Rick Jones
Livro:

Por Amor aos Católicos Romanos

Fonte:
chick.com/reading/books/0221/0221_24.asp