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Estudos Bíblicos:

A LEI - TORAH

ESTUDOS BÍBLICOS

Uma coleção de estudos bíblicos apresentados em linguagem clara e acessível, trazendo compreensão e revelação para todos que buscam a verdade das Escrituras. 

 

Nossos Temas:

Antropologia: Estudo do Homem
Angeolologia: Estudo dos Anjos
Anjos São Reais
A doutrina dos Anjos
Anjos, Querubins & Serafins
Eclesiologia: O estudo da Igreja 1
Eclesiologia: O estudo da Igreja 2
A Igreja do Senhor
A Igreja Cristã
Andando com o Espírito
Adorar em Espírito e Verdade
Adoração!
Ordenanças da Igreja
A Humildade
Pedro, primeiro papa?
Mariolatria: Veneração à Maria
Filhos, herança do Senhor
Sou adolescente e agora?
Espírito Santo: Estudo 2
Ordenanças da Igreja do Senhor
Idolatria & Mariolatria
Líder segundo a Bíblia
Ressurreição do Senhor
Como Preparar Sermão Bíblico
Obras da Carne
Domínio da Língua
Paciência, aspectos positivos
Discernimento de Espíritos
Dons do Espírito Santo
Pesos & Medidas na Bíblia
Milagres de Jesus na Bíblia
Riqueza & Pobreza
O Crente o o Mundo
Moralidade Sexual
Obras da Carne & Fruto do Espírito
Dízimos & Ofertas 1
Dízimos & Ofertas 2
Dízimos: Provai-me nisto!
Louvor Na Bíblia
Louvor ao Senhor
Temor ao Senhor
Adoração Verdadeira!
A Oração Eficaz
Providência Divina
Profecias  Messiânicas
A Criação  Divina
A Idolatria
Santidade
Música: visão bíblica
Morte: visão bíblica
Os Ensinos de Jesus
Heresias: Cuidado!
Diáconos & Presbíteros
Dez Mandamentos
Demônios e Possessões
Ceia do Senhor
Casamento nos tempos bíblicos II
O Adversário: Satanás
Jovens do SENHOR
Temer a Deus, Medo
Segunda Vinda de Cristo
Vida de Louvor
Milagres e Sinais
Qualidades de um Líder
Usos & Costumes
O Amor Fraternal
O Batismo Nas àguas
Urim e Tumim
O Porquê da Adoração
O Valor do Ser Humano
Ande Segundo Deus
A Salvação é Para Você!
Inferno é Real?
Purgatório é Real?
Pecado: Gera Morte
Casamento nos Tempos Bíblicos
Jesus: Nomes e Títulos
Profetas, Referências Bíblicas
Profetas & Profecias
O Sacerdote na Bíblia
Satanás: Estudo 1
Satanás: Estudo 2
Satanás: Estudo 3
Jesus Cristo: Homem
A Fé Cristã
A Lei – Torah
Exôdo: 40 Anos no Deserto
As 10 Pragas do Egito
Demônios: Quem São?
Deveres dos Pais Cristãos


Informações Sobre o Catolicismo:


Origem da Igreja Católica
Heresias da Igreja Católica
Catecismo Católico à luz da Bíblia 
Catolicismo: Últimos Ritos
Catolicismo: Católicos são Cristo?
Catolicismo: Penitência
Catolicismo: Prece
Catolicismo: Interpretando a Bíblia
Catolicismo: Indulgências
Catolicismo: Confissão ao padre
Catolicismo: Confirmação
Catolicismo: Imagens
Catolicismo: Orar pelos mortos
Catolicismo: Orar aos santos
Catolicismo: O Purgatório
Catolicismo: A Missa
Catolicismo: Maria, rainha!
Catolicismo: Maria, recipiente de preces
Catolicismo: Maria a intercessora
Catolicismo: Maria, fonte de santidade
Catolicismo: Maria a virgem perpétua
Catolicismo: Maria nascida sem pecado
Catolicismo: Maria Salva!
Catolicismo: Eucaristia ajuda os mortos
Catolicismo: Eucaristia preserva do pecado
Catolicismo: Transubstanciação
Catolicismo: Graus de Pecados
Catolicismo: Batismo Infantil
Catolicismo: O pecado da Presunção
Catolicismo: Sacramentos salvam?
Catolicismo: Infalibilidade papal
Catolicismo: O Papa, Vigário de Cristo
Catolicismo: O Batismo Salva
Catolicismo: A única igreja verdadeira
Catolicismo: A igreja Perdoa Pecados
Catolicismo: Salvação através de Boas Obras
Catolicismo: Só a Igreja Salva
Catolicismo: A Bíblia é a autoridade única?

 

A palavra Torah , traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre.
Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1.2; 19.7; 119; Is 8.20; 42.12; Jr 31.33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11.13; 12,5; Jo 1.17; At 25.8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5.17; Hb 9.19; 10.28).
Outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2.15; Hb 10.1). É neste ponto de vista que o apóstolo Paulo afirma que “ninguém será justificado diante dele por obras da lei” (Rm 3.20). A “lei gravada nos seus corações”, que Paulo menciona em Rm 2.15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou.

Principio Predominante da Lei

O princípio predominante da lei era a teocracia. O próprio Senhor era considerado como Rei; as lei foram por Ele dadas; o tabernáculo (e depois templo) era considerado como Sua habitação; ali houve visíveis manifestações da Sua glória; ali revelou a Sua vontade; era ali oferecido o pão todos os sábados; ali recebeu o Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinha relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1.41,42; Js 10.40; Jz 1.1,2; 1Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a “Sua santa habitação”; era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto “o tabernáculo da congregação”. Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação. Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e Levitas eram apartados para o Seu serviço. Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propriciação, consagração e comunhão. Os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais.
As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado duma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Ex 12 e 13); no Sinai (Ex 19 e 20); em Parã (Nm 15.1); e nas planícies de Moabe (Dt 1.5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1.1).
Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descobertas, no 18º ano do rei Josias, do “livro da Lei na casa do Senhor” (2Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram.
O sumário das ordenanças desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9.13; Ez 20.11; Rm 7.12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119.97 a 100).

Instituições Cerimoniais:

As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, dum povo nas condições do israelita. Porquanto:

1) Eram, até certo ponto, regularmente sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.

2) Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimento religiosos na vida, todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.

3) Tinham, além isso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2.14,17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.

4) Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas; pela escolha de animais limpos para o sacrifício; pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas; e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quando necessitavam da misericórdia divina; e quando eram efetuados estes serviços religiosos, na sinceridade dum espírito reto, a alma crente era enriquecida com a humilde esperança da compaixão divina, e manifestava-se em atos de gratidão, de obediência, e de amor.

5) Estas várias instituições prefiguravam também coisas futuras, melhores e mais grandiosas  (Gl 3.24). Pelo que se diz na epístola aos Hebreus, sabemos que o sacerdócio, os sacrifícios, e todos o ritual judaico formavam uma profecia típica da pessoa e obra do Grande Libertador, e daquela redenção eterna que Ele devia executar quando chegasse a plenitude dos tempos.

A Lei não era destruída pelos Evangelho. Era isso evidente pelas próprias declarações de Jesus Cristo. Ele não veio pra “revogar a lei” mas pra cumpri-la (Mt 5.17,18). Quando a Lei era apenas típica, servindo para certo fim, que a vinda de Cristo havia abolido, então era nisso  ab-rogada. Tinha realizado o seu propósito, e já não era necessária (Gl 3.24,25). A parte  cerimonial deixou de ter a sua verdadeira significação. Aquele para que a Lei apontava, ja tinha vindo. Restavam as permanentes obrigações da lei moral, cuja aplicação foi alargada pelo Salvador (Mt 5.21-48). Todavia, em virtude da grande influência da Lei na vida e pensamento do povo judeu, não é para admirar que sob a nova aliança se tornassem as suas ordenações um assunto de alguma perplexidade. Para compreensão deste ponto, veja-se o livro de At (10, 11, 15) e ainda Romanos, Gálatas e Hebreus.

  Dicionário Bíblico Universal