Missão Vivos!

Vida Cristã

ADORAÇÃO VERDADEIRA: ADORE!

VIDA CRISTÃ

Mensagens ungidas que nutrem, fortalecem e renovam a vida espiritual. Cada palavra carrega uma fonte de inspiração e poder, oferecendo orientação e conforto para o cristão que busca viver plenamente em fé e comunhão com o Pai. 


Nossos Temas:

Anjo da Guarda: Existem!
Santidade e Prosperidade: São Iguais ?
Jesus, Amigo e Sacerdote
Imagens: As possuimos ?
Adoração Verdadeira, Adore!
Oração: Falar com Deus
Vida com Cristo
Respeito às Autoridades Constituídas
Jejum: Uma Necessidade!
Libertos Pela Graça
Benção & Maldição 1
Bênção e Maldição 2
Carta aos Eleitos: Pastores infiéis, ai de vós!
Apóstolo Paulo: Vida de Fé!
Dom de Língua Estranhas: Existe?
Últimos Dias: Jesus Breve Voltará!
Mágoa: O cárcere da alma
Casamento: Três Bases Principais
Casamento: Criado Por Deus
Casamento: Instituido Por Deus
Casamento: Uma Instituição Divina
Casamento: um relacionamento Sólido 
Casamento: Unidade Familiar
Casamento: Resolva os Conflitos
O Sacerdócio no Lar
Dons Espirituais, Coloque me Prática
Pastores Infiéis, ai de Vós!
Aprendendo a Ser Servo
Comportamento do Crente
Perdoar Para Ser Perdoado
Idolatria Gospel: Um Show de Horrores
A Arte de Ser Mãe
A Arte de Ser Pai
Filhos: O Que a Bíblia Diz?
Lar Cristão: Fonte de Bençãos
Adoradores Robôs
Orgulho: Produz Queda
Músicas Belas, Corações Hipócritas!
Ministrando a Deus ou aos Homens?
Louvando do Lado Errado
Equipe de Louvor: Ouçam!
Dicas ao Dirigentes de Louvor
Deus Não Quer Musicalidade
Compondo Cânticos Espirituais
Carta aos Instrumentistas
Bateristas, Ouçam!
Adoradores Injustiçados!
A Disciplina no Luvor
Carta aos Filhos de Pastores
Agentes da Reconciliação
Radicais ou Racionais?
Venha Para a Luz
Trazendo a Arca
Arrependimento e Avivamento
A Colheita
As Marcas de Cristo
O Que é Amar a Deus?
Missões – O marketing!
A Responsabilidade é Sua!
A Manifesta Presença de Deus
Ame ao Seu Próximo Como a Si Mesmo!
Eu Te Quero, Meu Deus!
Adoração Extravagante
Alegrai-vos Sempre no Senhor
Como Nós Conhecemos a Deus?
Chamados Para Adorar
A Simplicidade do Culto a Deus
A Alegria do Senhor é Nossa Força
Mais que Evangélicos – Discípulos!
Crentes de Braços Dados Com o Mundo
A Maior Expressão de Adoração
Definindo Louvor e Adoração
Chamados Para Servir
Posicionamento no Reino
Adorando a Deus
Orai Sem Cessar
Vida de Servo – Romanos 12
Poder Para Testemunhar
Jesus, o Filho de Deus
Servo ou Religioso?
Fundamentos do Louvor e Adoração
Andando no Espírito
Adorar, Porquê?
Humildade, Uma Qualidade!
Homens e Mulheres Renovados
Oração: Comunhão com Deus!
Zelo ao Senhor!
Eternamente Protegidos!
Ansiedade & Preocupação: Cuidado
Seguindo a Verdade
Adoração: Um estilo de Vida
Adoração Profética
Adoração: É tempo!
Adoração Viva!
A Benção de Deus
Guiados pelo Espírito Santo
Integridade: Uma Qualidade!
Música: O Oscar vai Para…
Igreja Vitoriosa
Histórias da Bíblia para Crianças
Fofocas, Calúnias, Difamações e Mentiras
Ânimo em Meio às Aflições
Retroceder… Jamais!
Socorro nas Tribulações
O Joio na Igreja
O Casamento Misto
O Casamento Abençoado
O Servo e a Política
Sexo, uma Benção !
Chamados e Capacitados!
O Justo Viverá Pela Fé
Como Vencer as Tentações!
Céu: O Paraíso!
O Uso Inconseqüente da Língua
Vamos à Casa do Senhor!
O Dom do Espírito Santo
Nova Vida, Nova Criatura

O que é adoração?
Podemos definir adoração como a honra que se presta a Deus, em virtude do que Ele é e do que significa para aqueles que O adoram. A palavra hebraica mais utilizada para “adoração” no Antigo Testamento significa “inclinar-se”, como podemos ver em Gênesis 18:2. No Novo Testamento, a palavra grega geralmente traduzida como “adoração” é “proskuneo”, que significa “prestar honra”, tanto a Deus quanto aos homens.

É evidente que é dever de cada criatura inteligente adorar a Deus. Os anjos O adoram (Neemias 9:6), e os santos também O reverenciam. No evangelho eterno, os homens são convocados a dar glória a Deus e adorá-Lo (Apocalipse 14:7). E, em breve, tudo que há sobre a terra O adorará (Sofonias 2:11; Zacarias 14:16; Salmos 86:9).

Entretanto, enquanto os anjos honram a Deus com verdade, pois conhecem quem Ele é, os homens também devem buscar conhecê-Lo e adorá-Lo não apenas externamente, mas com o coração—uma honra que emana do amor que sentem por Deus.

Adorar o Pai
O povo de Israel era considerado filho de Deus, Seu primogênito (Êxodo 4:22); os israelitas eram filhos do Senhor seu Deus (Deuteronômio 14:1); o Senhor era um Pai para Israel, e Efraim era o Seu primogênito (Jeremias 31:9). No entanto, nunca haviam adorado a Deus como Pai, pois, como está escrito, “Ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mateus 11:27). Este é um componente essencial da adoração cristã: conhecer a Deus e a relação que Ele tem como Pai com Seu povo, que O adora como tal.

Essa revelação é, portanto, uma questão pessoal—“A quem o Filho o quiser revelar” (Mateus 11:27b). Assim, todo aquele que possui esse conhecimento o recebeu do Filho. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, nos fez conhecer o Pai. Após cumprir Sua obra, Ele introduziu aqueles que são Seus na mesma relação que Ele goza com o Pai: “Subo para Meu Pai e vosso Pai” (João 20:17).

Adoração em Espírito e Verdade
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade” (João 4:23,24). Aqui encontramos o caráter da adoração cristã. Não se trata de um ritual ou da formalidade de uma cerimônia religiosa, mas de uma harmonia com a verdadeira essência de Deus, que foi plenamente revelado.

Nenhum incrédulo pode adorar dessa maneira! Somente por meio do novo nascimento recebemos a nova vida que a Bíblia chama de “espírito”. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3:6; Romanos 8:16). A adoração é espiritual, alinhada com o novo homem, e está em harmonia com a natureza de Deus.

O culto de Israel era terrestre e natural, realizado em um lugar geograficamente definido—um magnífico templo. Era um culto regulamentado em todos os mínimos detalhes, no qual o homem, vestido de trajes dispendiosos e acompanhado de música grandiosa, podia oferecer o melhor que a terra tinha a oferecer. No entanto, nada disso era espiritual. Não havia a menor exigência para que sacerdotes, cantores ou ofertantes precisassem nascer de novo. Essa era a forma de culto instituída por Deus, pois se tratava do culto de um povo terrestre a um Deus que ainda não Se havia revelado a eles.

Contudo, na cruz, Deus pôs fim ao homem natural. Nós, que cremos no Senhor Jesus, já morremos com Cristo (Romanos 6:8). Espera-se que vivamos segundo a nova vida que o Espírito Santo operou em nós por meio do novo nascimento. O Espírito Santo que habita em nós é a força divina que nos capacita a cumprir essa nova vida. Assim, nossa adoração deve ser espiritual, acompanhada por uma vida pura que produza os frutos do Espírito.

Em perfeita harmonia com o que já foi mencionado, não nos é fornecida nenhuma forma ou cerimônia para a nossa adoração. Isso é ainda mais notável ao lembrarmos que entre os israelitas tudo estava regulado até os mínimos detalhes. Não conhecemos as palavras com as quais o Senhor deu graças na instituição da Ceia, nem temos uma descrição de um apóstolo partindo o pão. Não sabemos de um hino que a Igreja cantava nos dias dos apóstolos, e não temos nenhum livro com salmos cristãos. Devemos adorar a Deus pura e simplesmente pelo Espírito (Filipenses 3:3).

Entretanto, a adoração deve ser não apenas “em espírito”, mas também “em verdade”. “O que é a verdade?”, perguntou Pilatos. Ele não sabia que Aquele que tinha diante de si, levando uma coroa de espinhos, era a Verdade. A verdade é o que Deus revelou sobre Si mesmo, e foi o Filho quem O revelou.

Em certo sentido, Israel também adorava em verdade, visto que seu culto estava de acordo com o que, na época, já havia sido revelado acerca de Deus. Mas agora, Deus foi perfeitamente revelado, pois “Deus foi manifestado em carne”, esteve na terra, e por graça infinita podemos conhecê-Lo. “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro” (1 João 5:20).

Com certeza, há um crescimento no conhecimento da verdade. O Espírito de Deus atua em nós para nos conduzir em toda a verdade. É evidente que o desenvolvimento será diferente de um servo para outro, mas a diferença será infinitamente pequena em comparação com a medida entre um homem natural (que não nasceu de novo) e o mais jovem dos servos. Por meio do novo nascimento, recebemos uma vida que é espírito, pela qual nos tornamos competentes para conhecer a Deus. É a “natureza divina” (2 Pedro 1:4). Nesta nova vida, opera o Espírito Santo que habita em nós, e Ele é a força divina que coloca esta nova vida em contato com Deus (João 4:14). Para os filhinhos em Cristo, está escrito: “E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo. Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade” (1 João 2:20,21).

Portanto, podemos nos aproximar de Deus, nosso Pai. Pelo poder do Espírito Santo, que conecta nossa vida com Deus, nós O vemos e desfrutamos dEle. Seria possível contemplar a Deus tal como Ele é, sem ficar maravilhado e sem desejar expressar isso? Todo filho de Deus que não permanece passivo diante das bênçãos recebidas, mas que eleva os olhos ao próprio Doador, sabe por experiência que isso é impossível. A glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo é tão grande que nossos corações são pequenos demais para abarcar tudo o que dela vemos. Somos ainda menos capazes de expressar essa glória em palavras. No entanto, adoramos em espírito, e nossa adoração consiste nos sentimentos espirituais que emergem de nossos corações, acompanhados de palavras e atos voluntários diante de Deus.

Não há dúvidas de que cada servo deve adorar pessoalmente. Como é possível contemplar a obra do Senhor Jesus, o amor e a graça do Pai, sem dar graças e louvores? Isso é algo que todos nós, filhos de Deus, temos em comum. Deus espera que Seu povo se reúna com a consciência de que Ele é o Único que possui autoridade entre eles. Somente Ele pode determinar quem deseja usar. E o Senhor exerce essa autoridade por meio do Espírito Santo. Não se trata de uma questão de quantas pessoas participam do culto, mas de garantir que o Espírito Santo tenha verdadeira liberdade para usar quem Ele quiser.

É impossível prestarmos a verdadeira adoração quando o Espírito Santo é relegado a segundo plano ou apenas parcialmente acreditado, como é tão comum em muitas igrejas.

Pr. Elias Rios
(Livre adaptação do texto de H.L.H.)