O SENHOR JESUS CRISTO

O SENHOR JESUS CRISTO

I. SUA EXISTÊNCIA

A) Provada pelo Antigo Testamento:
(Mq 5.2; Is 9:6 “Pai da Eternidade”)

B) Provada pelo Novo Testamento:
1) João 1.1, em comparação com o versículo 14.
2) Jo 8.58 “Antes que Abraão existisse, eu sou (i.e., Já existia)”

C) Provadas por Obras:
Certas obras atribuídas a Cristo exigem Sua preexistência (e.g., criação, Cl 1.16)

D) Provada por Aparições:
As aparições do Anjo do Senhor (Ex 3.2,4)

E) Provada pelos Seus Nomes:
1) Logos
2) Filho de Deus
3) Javé

II. SUA ENCARNAÇÃO

A) Significa:
Estar em carne.

B) Seu Meio:
O nascimento virginal.
1) Predito (Is 7.14)
2) Provado – O pronome feminino empregado em Mt 1.16 indica que o nascimento de Jesus veio por Maria apenas, sem participação de José.

C) Suas Razões:
1) Revelar Deus aos homens (Jo 1.18)
2) Prover um exemplo de vida (1Pe 2.21).
3) Prover um sacrifício pelo pecado (Hb 10.1-10).
4) Destruir as obras do diabo (1Jo 3.8).
5) Ser um sumo sacerdote misericordioso (Hb 5.1,2).
6) Cumprir a aliança davídica  (Lc 1.31-33).
7) Ser sobremaneira exaltado (Fp 2.9).

D) A Pessoa:
A Pessoa do Cristo encarnado incluía:
1) Divindade plenamente mantida.              
2) Perfeita humanidade.
3) União numa única Pessoa para sempre.

III. SUA HUMANIDADE

A) Ele Possuía um Corpo Humano:
1) Nascido de mulher (Gl 4.4).
2) Sujeito a crescimento (Lc 2.52).
3) Visto e tocado por homens (1Jo 1.1; Mt 26.12).
4) Sem pecado (Hb 4.15).

B) Ele Possuía Alma e Espírito Humanos:
Mt 26.38; Lc 23.46

C) Ele Foi sujeito às Limitações da Humanidade:
1) Ele sentiu fome (Mt 4.2).
2) Ele sentiu sede (Jo 19.28).
3) Ele se cansou (Jo 4.6).
4) Ele chorou (Jo 11.35).
5) Ele foi tentado (Hb 4.15).

D) Ele Recebeu Nomes Humanos:
1) Filho do Homem (Lc 19.10).
2) Jesus (Mt 1.21).
3) Filho de Davi (Mc 10.47).
4) Homem (Is 53.3; 1Tm 2.5)

E) Ele foi Capaz de Morrer.

IV. SUA DIVINDADE

A) Provada pelos Seus Nomes:
1) Deus (Hb 1.8).
2) Filho de Deus (Mt 16.16; 26.61-64).       
3) Senhor (Mt 22.43-45).
4) Rei dos Reis e Senhor dos Senhores (Ap 19.16).

B) Provada por Suas Características:
1) Onipotência (Mt 28.18).
2) Onisciência (Jo 1.48).    
3) Onipresença (Mt 18.20).
4) Vida (Jo 1.4; 5.26);
5) Verdade (Jo 14.6).
6) Imutabilidade (Hb 13.8)

C) Provada por Suas Obras:
1) Criação (Jo 1.3).
2) Sustentação (Cl 1.17).
3) Perdão de pecados (Lc 7.48).
4) Ressurreição dos mortos (Jo 5.25).
5) Julgamento (Jo 5.27).
6) Envio do Espírito Santo (Jo 15.26).

D) Provada pela Adoração Oferecida a Ele:
1) Por Anjos (Hb 1.6).
2) Por homens ( Mt 14.33).
3) Por todos (Fp 2.10).

E) Provada por Igualdade na Trindade:
1) Com o Pai (Jo 14.23; 10.30).
2) Com o Pai e o Espírito (Mt 28.19; 2Co 13.13).

V. SUA VIDA TERRENA

A) Sua Preparação:
1) Nascimento.
2) Infância, pré-adolescência e crescimento até a maturidade.
3) Batismo.
4) Tentação.

B) Sua Pregação:
1) Ministério inicial na Judéia (Jo 2.13 – 4.3).
2) Ministério na Galiléia (Mc 1.14 – 9.50).
3) Ministério da Peréia (Lc 9.51 – 19.28)

C) Sua Paixão:
1) A última semana em Jerusalém (lc 19.29 – 22.46)
2)Traição e prisão (Jo 18.2-13).
3) Julgamento perante Anás (Jo 18.12-24).
4) Julgamento perante Caifás (Mc 14.53 – 15.1).
5) Julgamento perante Pilatos (Mc 15.1-5).
6) Julgamento perante Herodes   (Lc 23.8-12).  
7) Segundo Julgamento perante Pilatos ( Mc 15.6-15).
8) Crucificação.
9) Sepultamento.
10) Ressurreição.

D) Seu Ministério Pós-Ressurreição e Sua Ascensão.

VI. A KENOSIS

A) Significado:
Lit., esvaziamento. Em outras palavras, quais foram as limitações do Cristo encarnado sobre a terra?

B) Texto:
 
Fp 2.7, “a si mesmo se esvaziou”.

C) A Verdadeira Doutrina da Kenosis:
Envolve:
1) O encobrimento de sua glória pré-encarnada.
2) Sua condescendência em assumir a semelhança de carne pecaminosa durante a encarnação.
3) O não-uso voluntário de alguns de Seus atributos durante Sua vida terrena.

D) Teoria Falsa da Kenosis:
Cristo abriu mão (perdeu) de certos atributos durante Sua vida terrena. Se isso tivesse acontecido, Ele teria deixado de ser Deus durante aquele período.

VII. SUA IMPECABILIDADE

A) Significado:
Cristo era incapaz de pecar. Isso não significa que Cristo era apenas capaz de não pecar.

B) Objeção:
Se Cristo era incapaz de pecar, não poderia ter sido genuinamente tentado e, portanto, não poderia ser um sumo sacerdote compassivo (Hb 4.15).

C) Resposta:
A realidade da tentação não está na natureza moral da pessoa tentada e nem depende dela, e a possibilidade de compaixão não depende de uma correspondência específica entre os problemas enfrentados.

D) Resultados:
1) A tentação provou a impecabilidade de Cristo.
2) A tentação O capacitou a ser um sumo sacerdote misericordioso.

VIII. SUA MORTE

A) Seu destaque:
1) No Antigo Testamento ela é como um fio escarlate percorrendo a história, como o próprio Cristo demonstrou (Lc 24.27,44).
2) No Novo Testamento ela é mencionada pelo menos 175 vezes.               
3) É o propósito máximo da encarnação de Cristo (Mt 20.28; Hb 2.14). 4) É o coração do próprio evangelho ( 1Co 15.1-3).

B) Sua descrição:
1) Um resgate – A morte de Cristo pagou o preço da penalidade pelo pecado (Mt 20.28; 1Tm 2.6).
2) Uma reconciliação – A posição do mundo em relação a Deus foi modificada pela morte de Cristo, de tal modo que todos os homens agora podem ser salvos (2Co 5.18,19).
3) Uma propiciação – A justiça de Deus foi satisfeita com a morte de Cristo (1Jo 2.2).
4) Uma substituição – Cristo morreu no lugar dos pecadores (2Co 5.21).
5) Uma prova do amor de Deus – (Rm 5.8)

IX. SUA RESSURREIÇÃO

A) O fato da Ressurreição:
1) O túmulo vazio.
2) As aparições:
A. A Maria Madalena (Jo 20.11-17).
B. Às outras mulheres ( Mt 28.9,10).
C. A Pedro (1Co 15.5).
D. Aos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35).
E. Aos dez discípulos (Lc 24.36-43).
F. Aos onze discípulos (Jo 20.26-29).
G. A sete discípulos junto ao mar da Galiléia (Jo 21.1-23).
H. A mais de 500 pessoas ( 1Co 15.6).
I. Aos onze em Sua ascensão (Mt 28.16-20).
J. A Paulo (1Co 15.8).        
3) A existência da Igreja.
4) A mudança operada nos discípulos.
5) O dia de Pentecostes.       
6) A mudança do dia de culto para o domingo.

B) A Natureza de Seu Corpo Ressurreto:
1) Era um corpo real (Jo 20.20).
2) Foi identificado com aquele que fora colocado no túmulo (Jo 20.25-29).
3) Foi transformado de modo a nunca mais ser sujeito à morte e a limitações (Rm 6.9).

C) O Significado da Ressurreição:
1) Para Cristo:
A. Provou que Ele era o Filho de Deus     (Rm 1.4).
B. Confirmou a verdade de tudo que Ele dissera (Mt 28.6).
2) Para todos os homens:
A. Torna certa a ressurreição de todos (1Co 15.20-22).
B. Garante a certeza do juízo vindouro (At 17.31).
3) Para os Crentes:
A. Dá certeza de aceitação perante Deus (Rm 4.25).       
B. Supre poder para o serviço cristão (Ef 1.19-22).
C. Garante a ressurreição do crente  (2Co 4.14).
D. Designa Cristo como cabeça da Igreja (Ef 1.19-22).
E. Garante-nos um Sumo Sacerdote misericordioso no céu (Hb 4.14-16).

X. SUA ASCENSÃO

A) Características:
At 1.9-11

B) Significado:
1) Fim do período de limitação a que Cristo se sujeitou.
2) Exaltação (Ef 1.20-23).
3) Precursor (Hb 6.20).
4) Início de Seu ministério sumo sacerdotal (Hb 4.14-16).        
5) Preparação de um lugar para Seu povo (Jo 14.2).
6) Senhorio sobre a Igreja (Cl 1.18)

XI. SEU MINISTÉRIO ATUAL

O atual ministério de Cristo no céu é todo relacionado, direta ou indiretamente, à Sua função de mediador, e é revelado por sete ilustrações.

A) O Último Adão e a Nova Criação: (1Co 15.45; 2Co 5.17)
Significado: Cristo como o Doador da vida.

B) Cristo, o Cabeça e a Igreja, Seu Corpo:
Significado: Direção, sustento, concessão de dons espirituais.

C) Pastor e Ovelhas: (Jo 10)
Significado: Direção e cuidado.

D) Videira e Ramos: (Jo 15)
Significado: Produção de fruto espiritual.

E) Pedra Angular e Pedras do Edifício: (1Co 3.11; 1Pe 2.4-8)
Significado: Vida, segurança.

F) Sumo Sacerdote e Sacerdócio Real: (1Pe 2.5-9)
Significado: Sacrifício e intercessão.

G) Noivo e Noiva: (Ef 5.25-27)
Significado: Prontidão.

Extraído de: “A Bíblia Anotada”