“Cristo morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. …se alguém está em Cristo, é nova criatura…” (2 Coríntios 5.15, 17)

Jogos de azar: Aqueles em que a perda ou o ganho dependem mais da sorte do que do cálculo, ou apenas da sorte, como, por exemplo, o jogo da roleta, loterias, bingo etc. (Dicionário Aurélio)

Estamos vivendo em um mundo que dita normas e costumes, e aqueles que não se enquadram são tratados como alienados e, em muitos casos, ridicularizados pela sociedade, seja de forma explícita ou velada. Essa pressão psicológica não é casualidade, mas sim um plano com objetivos bem definidos. É uma forma de escravizar o homem e privá-lo de seu sustento. As consequências são visíveis a olho nu: famílias desfeitas, homens e mulheres desesperados que fazem qualquer coisa para sustentar seus vícios. E o grande idealizador dessa desgraça, o diabo, está muito satisfeito com os resultados.

O Senhor Deus nos garante que somos novas criaturas, homens resgatados pelo Sangue de Jesus das garras e do governo satânico, para vivermos uma nova realidade, segundo os princípios determinados pelo Senhor, que estão expostos nas Escrituras e nos ensinamentos de Seus santos servos. Cremos no Eterno que tem em Suas mãos o controle de todas as coisas e que não desampara os Seus escolhidos. Portanto, o fator “sorte” é apenas mais uma das muitas ilusões cultivadas pelo homem.

É inadmissível que alguém que foi lavado e restaurado no sangue do Senhor Jesus possa, em sã consciência, usar o dinheiro que ganhou através de seu suor – para a honra e glória do Senhor (1 Coríntios 10.31) – e, mesmo sabendo que não é de sua propriedade – pois tudo o que temos pertence ao Senhor, inclusive nossa vida (1 Coríntios 10.26; 2 Coríntios 5.7, 15, 17) – o aposte em um dos muitos jogos disponíveis (loterias, bingos, Telesena, corridas de cavalo, cartas, caça-níqueis, raspadinhas, entre outros).

Quando o crente insiste nessa prática, isso reflete a ausência de comunhão com o Senhor, e o Espírito de Deus não habita mais em seu ser. Não importa sua condição de membro ou autoridade em uma igreja; assemelha-se a um “túmulo caiado” (Mateus 23.27), a respeito do qual nosso Senhor falou. Os crentes que apreciam jogos de azar, através de seus atos, afirmam: “Senhor, estou arriscando o Teu dinheiro e a minha fé, na esperança de que me tornarei vitorioso ou ganhador”.

Isso é colocar o Senhor à prova, tentar a Deus, e resulta em pecado (Deuteronômio 6.16; Lucas 4.10-12; Isaías 55.2). Como é profético que, nos últimos dias, o amor se esfriaria ou esfriará no coração de muitas igrejas. Essa falta de amor a Deus já é visível na vida e na estrutura de algumas, que se transformaram em instituições sociais e não buscam cultivar a verdadeira vontade do Senhor na vida de seus fiéis: “Amar ao Senhor acima de todas as coisas e viver em santidade.” E o coração duro, de pedra, leva os crentes a agirem segundo a carne, influenciados pelo maligno e suas hostes.

Os jogos de azar podem parecer inofensivos, mas essa é apenas a aparência; seus efeitos sobre a vida do homem são extremamente destrutivos, tornando-se obsessão e compulsão, além de vício. O apostador habitual leva à ruína sua vida e a de seus familiares; alguns chegam ao extremo de cometer crimes para conseguir dinheiro para manter o vício ou saldar dívidas com agiotas. A difusão dos jogos de azar em nosso país planta na mente da sociedade a ideia de que fama, sucesso e fortuna estão disponíveis a todos, sem a necessidade de trabalho ou esforço: “É só fazer uma fézinha!”

Sabe-se que isso não é verdade. Os crentes que se deixam levar por essa situação estão semeando e colhendo os frutos da carne: ambição, miséria, avareza, preguiça, imediatismo e outros males. E sabemos qual é o fim dos que ouvem e vivem segundo a carne. Amado, se essa prática é comum em sua vida, hoje o Espírito de Deus o aconselha a abandoná-la e a clamar por restauração.

Um coração cheio de arrependimento sempre é ouvido pelo Todo-Poderoso.

E lembre-se: “Temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2.16); é nosso dever pensar e agir como Ele agiu.

Deixo-lhe uma pergunta:

Jesus apostaria em jogos de azar?

Pr. Elias Rios