Catolicismo, algumas respostas!

Catolicismo, algumas respostas!

 

Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” Gálatas 1: 8-9

De forma alguma eu poderia dar conta de todo o sistema de doutrinas Católico Romanas num breve volume como este, por isso procurei dar conta das doutrinas principais ensinadas pela Igreja Católica. Nestas páginas documentei cuidadosamente cada declaração de crenças Católicas, citando autoridades Católicas.

A primeira coisa que quero fazer neste capítulo conclusivo é dar uma visão geral do que aprendemos sobre o Catolicismo até aqui. Para facilitar esse trabalho, quero rever como o Catolicismo Romano vê em específico dez doutrinas.

COMO O CATOLICISMO VÊ A PALAVRA DE DEUS

É um princípio muito importante para o sistema Católico Romano. A Igreja Católica reivindica três fontes de autoridade: 1) a Igreja; 2) as tradições da Igreja e 3) as Escrituras. O Conselho de Trento declarou que as tradições da igreja têm a mesma autoridade que a Palavra de Deus. Para o Catolicismo, as tradições da igreja, na verdade, suplantam a Palavra de Deus, porque a tradição se faz intérprete da Palavra de Deus. Ao invés de submeter-se à Palavra de Deus, a Igreja Católica subjuga-a.

Segundo John Gerstner, em seu livro Um livro elementar sobre o Catolicismo Romano, há dois erros que são inerentes e fundamentais ao sistema Católico Romano: a negação da autoridade suprema da Palavra de Deus e a divinização da autoridade humana.

As Escrituras, por outro lado, ensinam que a Palavra de Deus é a única regra de fé e ordem. Vejamos alguns claros exemplos. Isaías 8:20 diz: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles”. Em II Timóteo 3:16-17, o apóstolo Paulo diz: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito (espiritualmente completo ou maduro), e perfeitamente instruído (completamente equipado) para toda a boa obra”. A Palavra de Deus é suficiente, diz Paulo. Não é necessário mais nada para dar continuidade à obra de Cristo neste mundo. “O que dizem as escrituras?” é a questão que o povo de Deus faz em relação a qualquer doutrina ou prática! Qual é a base da tua fé e prática? É a Palavra de Deus ou a palavra da Igreja Católica?

COMO O CATOLICISMO VÊ A IGREJA

A Igreja Católica é de natureza universal e local enquanto que uma igreja Neo-testamentária é local e visível. O Catolicismo diz que Pedro é a Pedra sobre a qual a Igreja é fundada, enquanto que o Novo Testamento diz que o próprio Cristo é a pedra. O Catolicismo diz que o Papa é a cabeça da Igreja, enquanto que o Novo Testamento diz que Cristo é o Cabeça da igreja. A Igreja Católica Romana não é uma igreja bíblica porque suas doutrinas e práticas centrais são baseadas mais propriamente na tradição do que unicamente sobre o “Assim diz o Senhor”. Além disso, uma igreja Neo-testamentária verdadeira possui uma única regra de fé e ordem, que é a Palavra de Deus escrita.

COMO O CATOLICISMO VÊ O ESPÍRITO SANTO

O Catolicismo ensina que o Papa, em Roma, é o “Vicário (ou representante pessoal) de Cristo na Terra”, mas o Senhor Jesus, em João 16:13-15, diz que o Espírito Santo é Seu representante pessoal sobre a terra. “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele Me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar“. O ofício do Papa não é sequer mencionado na Palavra de Deus. É um fato que a palavra Papa significa papa ou pai, mas o Senhor Jesus diz, em Mateus 23:9: “E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus”.

COMO O CATOLICISMO VÊ MARIA

O Catolicismo ensina que Maria, os santos e as imagens e relíquias devem ser venerados ou adorados. A Palavra de Deus diz, em Mateus 4:10, que apenas a Trindade de Deus deve ser adorada. “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás”. O Catolicismo ensina que Maria não foi uma pecadora por causa da chamada “imaculada conceição” na sua mãe, mas a Palavra de Deus diz, em Lucas 1:47, que Maria foi sim uma pecadora, que reconheceu que ela própria necessitava de um Salvador. Maria diz, em sua canção de louvor, ao saber que o Senhor Jesus poderia nascer através dela: “E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador“.

COMO O CATOLICISMO VÊ O BATISMO

A Igreja Católica diz que o batismo deve se dar pela aspersão das crianças que não podem crer no Evangelho. A Palavra de Deus diz que o batismo deve se dar pela imersão e apenas dos crentes. Todos os casos de batismo no Novo Testamento envolveram um crente adulto. Todos os casos de batismo no Novo Testamento envolveram claramente o mergulho do sujeito em água.

Um exemplo claro e clássico é o batismo do Eunuco etíope, em Atos 8:36-39. “E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Felipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Felipe como o eunuco, e o batizou. E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Felipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho”. A palavra batismo, no Novo testamento, significa, sempre significou e só pode significar mergulho, mergulhar ou imergir. O simbolismo do batismo, enterro e ressurreição, requer mergulho, imersão na água e emersão da água.

COMO O CATOLICISMO VÊ A CEIA DO SENHOR

O Catolicismo chama a celebração da Ceia do Senhor de Missa e ensina que, na Missa, o pão e o vinho são verdadeiramente transformados no corpo e no sangue de Jesus Cristo. Além disso, dizem que o sacrifício de Jesus Cristo é de fato oferecido a cada vez que uma Missa é celebrada.

O Novo Testamento ensina, por outro lado, que a Ceia do Senhor é uma ordenança da igreja, cujo objetivo é simbolizar e memorar a morte de Cristo até que Ele volte. I Coríntios 11:24-26 diz: “E tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é (ou isto representa) o meu corpo que é partido por vósfazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é (ou isto representa) o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha”.

Repetidas vezes o Novo Testamento, no livro de Hebreus, afirma que o sacrifício de Jesus Cristo na cruz foi um único sacrifício que nunca mais se repetirá. Dois exemplos são Hebreus 7:27 a Hebreus 10:10-12. Hebreus 7:27 fala sobre Cristo ou o Sumo Sacerdote. “Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifíciosprimeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez Ele, uma vez, oferecendo-se a Si mesmo”. Hebreus 10:10-12: “Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando eoferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas Este, havendo oferecido para sempre um único sacrifíciopelos pecados, está assentado à destra de Deus”.

COMO O CATOLICISMO VÊ O SEGUNDO MANDAMENTO

O segundo mandamento de Deus está em Êxodo 20:4-5. “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás”.

O Catolicismo venera e adora imagens de Maria e dos santos tanto quanto as relíquias. OCatecismo de Baltimore deixa de fora o segundo mandamento na sua exposição oficial dos dez mandamentos de Deus.

Não importa o quanto o Catolicismo tente explicar sua atitude, venerar imagens e relíquias é uma violação ao segundo mandamento de Deus e, portanto, é idolatria. A Palavra de Deus diz, no segundo mandamento, Não farásNão te encurvarás e Não servirás imagens de escultura”! A Palavra de Deus diz ao povo de Deus, em I Coríntios 10:14: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria“. Segundo Gálatas 5:19-21, a idolatria é uma das obras da carne que barra uma pessoa de chegar ao céu.

COMO O CATOLICISMO VÊ CRISTO

O Catolicismo coloca Maria, os padres e os santos como mediadores entre Cristo e o crente, portanto não há acesso a Cristo exceto através deles! Quando há mediadores entre o pecador e Cristo, infere-se que o próprio Cristo não é acessível ao pecador diretamente.

Jesus Cristo é muito acessível, pois Ele é tão humano quanto você e eu! Jesus Cristo pode ser contatado diretamente, sem mediadores, sem Maria, sem o padre, sem os santos ou o papa, porque ele é homem e, por isso, acessível. O afável convite do Senhor Jesus Cristo, em Mateus 11:28, é: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”. Note-se que Ele não diz: Vinde a Maria ou através de Maria! Não diz: Vinde através dos padres, dos santos, do Papa ou da Igreja. Diz: “Vinde a mim”. Paulo diz, em I Timóteo 2:5: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus os homens, Jesus Cristo homem“.

Além disso, o Cristo do Catolicismo não é forte, varonil, vivo, reinante, uma companhia diária amorosa que ouve os pecadores e lhes responde. O Cristo do Catolicismo é basicamente um bebê desamparado nos braços de sua mãe ou então um Cristo morto sobre um crucifixo. Com isso Roma tem efetivamente afastado Cristo dos pecadores.

O Catolicismo prega a insuficiência do sacrifício de Cristo ao o repetir freqüentemente na Missa. A Palavra de Deus, por outro lado, ensina que o perfeito e suficiente sacrifício de Cristo pelos pecadores foi único e eterno.

COMO O CATOLICISMO VÊ A JUSTIFICAÇÃO

A Igreja Católica ensina que o homem é justificado pelas obras, pela manutenção dos sacramentos, por fazer penitências etc. O Catolicismo ensina que a justificação está baseada nos méritos dos santos e nos méritos das suas próprias boas obras, mas a Palavra de Deus ensina que a justificação está baseada na vida justa e na morte substituinte de Cristo na cruz. O Catolicismo ensina que, na justificação, a justiça é infundida ou colocada dentro do pecador e que ele, dessa forma, faz-se justo.

A Palavra de Deus ensina que, na justificação, a justiça é imputada ou creditada em favor do crente pecador. A Palavra de Deus ensina que o crente pecador é vestido com a justiça de Cristo que cobre seus pecados e torna-o aceitável pelo santo Deus. Romanos 3:22 descreve isso quando diz: “Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os quecrêem“.

A principal diferença entre o Catolicismo e o histórico Cristianismo Neo-testamentário é a doutrina da justificação exclusivamente pela fé. A Palavra de Deus ensina que os pecadores são justificados exclusivamente pela fé, exclusivamente através de Cristo e com base exclusivamente nas Escrituras.

COMO O CATOLICISMO VÊ A LIBERDADE RELIGIOSA

O Catolicismo prega que o Estado e todas as pessoas que nele vivem devem se submeter ao que dita a Igreja Católica. Prega, portanto, a união da Igreja ao Estado, reinando a Igreja de forma suprema. Roma atribuiu-se a infalibilidade e requer que todos os homens ajoelhem-se diante dela e a sigam cegamente. Aqueles que se recusam conformar-se aos ensinamentos Católicos têm sido perseguidos, torturados e executados sobre princípios indistintos há mais de 15 séculos. Milhões de pessoas têm sido executadas e outras incontáveis torturadas pelo Catolicismo, acusadas pelo crime de discordar de seus ensinamentos! Pelos séculos milhares de pessoas morreram nas mãos da Igreja Católica Romana por dizer as mesmas coisas que estou dizendo para você neste livro!

A Palavra de Deus, por outro lado, prega uma absoluta liberdade religiosa para todos os homens. Prega a separação entre a Igreja e o Estado. Ensina que os Cristãos não devem usar a força na propagação do Evangelho. Em João 18:36, o Senhor Jesus deixa isso claro ao dizer: “O Meu reino não é deste mundo; se o Meu reino fosse deste mundo, pelejariam os Meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o Meu reino não é daqui“. Os Cristãos que agem de acordo com a Palavra de Deus não devem perseguir ou procurar executar aqueles que discordam deles. Quando Tiago e João pediram para que viesse fogo do céu sobre aqueles que não cressem na sua pregação, o Senhor Jesus respondeu-lhes em Lucas 9:55-56: “Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las“.

APLICAÇÃO

Ao procurar fazer aplicação pessoal de tudo isso, consideremos duas outras coisas. Primeiro, a questão que conclusões devemos ter sobre o Catolicismo Romano. A partir do que aprendemos nestes treze estudos, podemos concluir que o Catolicismo Romano é um sistema religioso falso e não-bíblico que propaga um falso evangelho. Os erros do Catolicismo que vimos não são menores. Estão ligados às principais doutrinas da fé Cristã. A Igreja Católica é sempre rápida para chamar os outros de “heréticos”, mas, como vimos, ela está permeada de heresias.

É inacreditável que um sistema religioso tão obviamente em conflito com a Palavra de Deus possa ter ganhado tanto poder e ter chegado tão longe! Muitos dizem que o papado é o mais bem sucedido de todos os sistemas de engano do mundo.

Este livro demonstrou que o evangelho pregado pelo Catolicismo não é o mesmo pregado no Novo Testamento por Cristo, Pedro, Paulo, João e muitos outros. O Catolicismo prega outro evangelho, não o Evangelho apresentado na Palavra de Deus, um evangelho que conflita com o Evangelho do Novo Testamento e que O contradiz. Paulo diz, em Gálatas 1:8-9: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Sealguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”.

Como podemos responder ao Catolicismo Romano? O que podemos fazer a esse respeito? Sugiro cinco coisas rápidas e então termino com uma questão.

  1. Devemos tornar conhecida a verdade sobre o Catolicismo

. O mundo precisa saber fatos sobre o Catolicismo. Há coisas que estão cobertas há muito tempo. Os Católicos precisam saber dessas coisas individualmente. Em seu grande livro Catolicismo Romano, Loraine Boettner disse: “Um em cada cem Católicos Romanos, padre ou leigo, conhece a verdadeira história de sua própria Igreja!”. Quando fui pastor na região de Oklahoma City, uma querida senhora Católica participava de nossas reuniões regularmente. Quando perguntei-lhe um dia sobre a perseguição dos Batistas e de outros pelo Catolicismo na história, respondeu como muitos Católicos responderiam: “Isso não ocorreu!”.

  • Deveríamos desafiar o Catolicismo a defender-se com base na Palavra de Deus. As doutrinas da Igreja Católica Romana não são as doutrinas do Novo Testamento. Podemos desafiá-los a justificar suas crenças por meio da Palavra de Deus, o que obviamente não podem fazer. Devemos pedir que nos mostrem sua Igreja infalível e sua salvação sacramental na Palavra de Deus.
  • Deveríamos desafiar os Católicos a ler e estudar a Palavra de Deus. Precisamos impulsionar nossos amigos e amados Católicos a ler a Palavra de Deus por si mesmos e encontrar lá as verdades de Deus! Isso não quer dizer que devemos perguntar-lhes se já perguntaram sobre algo ao seu padre. Digo que devemos perguntar-lhes se já procuraram a resposta para algo na própria Palavra de Deus. Precisamos perguntar-lhes se já investigaram essas questões alguma vez sozinhos, por si mesmos, procurando a resposta na Palavra de Deus! Precisamos questionar-lhes: “Você fará isso?” Se não, “por que?” Precisamos dar aos nossos amigos e amados Católicos passagens específicas da Palavra de Deus para ler, como I Timóteo 2:5, Mateus 11:28 e Hebreus 9:12.
  • Deveríamos redobrar nossos esforços para pregar e batalhar pelo verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo. Nossas igrejas devem prender-se a temas do Evangelho da salvação pela graça soberana e livre de Deus, à inspiração verbal e à autoridade única da Palavra de Deus para todas as questões de fé e práticas, à justificação exclusivamente pela fé, à regeneração pessoal pelo Espírito Santo e o único e suficiente sacrifício de Jesus Cristo pelos pecados de Seu povo. Hoje em dia muitos Cristãos professos fogem de controvérsias e não ousam resistir em defesa da fé! A Palavra de Deus, porém, diz, em Judas 3, para “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”.
  • Finalmente, deveríamos orar pelos nossos amigos e amados Católicos e testemunhar para eles.
  • Encerrarei com uma simples questão: a sua esperança na vida eterna está na Igreja Católica ou em Jesus Cristo?

     

    Autor: Laurence A. Justice
    Tradução: Albano Dalla Pria 05/01
    Revisão: Calvin G. Gardner 12/01 
    Fonte: palavraprudente.com.br